No setor do agronegócio, onde a sazonalidade é um fator preponderante, a gestão financeira eficiente torna-se essencial para manter a operação sustentável ao longo do tempo.
Dessa forma, a gestão eficiente do fluxo de caixa é indispensável para produtores rurais que desejam ter clareza sobre suas finanças, tomar decisões estratégicas e garantir que todos os recursos necessários para a produção estejam disponíveis nos momentos certos.
Pensando nisso, elaboramos esse artigo com todos os detalhes que envolvem o fluxo de caixa, como ele funciona no contexto do agronegócio e quais práticas podem ajudar a garantir previsibilidade e controle financeiro, mesmo em um setor onde os ciclos de receita e despesa podem variar.
Vem com a gente!
O que é fluxo de caixa?
O fluxo de caixa é um procedimento que faz o acompanhamento das entradas e saídas de dinheiro de um negócio ao longo de um período.
No contexto rural, esse processo abrange todas as receitas, como vendas da produção, e despesas, como a compra de insumos, manutenção de equipamentos e pagamento de funcionários.
Assim, ele permite ao produtor maior compreensão sobre a saúde financeira de sua propriedade, além de auxiliar no planejamento das melhores suas ações.
Qual a importância do fluxo de caixa?
No agronegócio, a sazonalidade é um aspecto que precisa ser considerado na gestão financeira das propriedades rurais.
Isso porque, esse setor costuma enfrentar diferentes cenários, como períodos de grande investimento, como antes do plantio ou da safra, que geralmente não geram receita imediata.
Além disso, os ganhos das propriedades rurais também podem se concentrar em períodos específicos, como na colheita.
Dessa forma, sem um fluxo de caixa organizado e bem estruturado, você pode acabar perdendo o controle financeiro e prejudicar a operação.
O que considerar ao fazer o fluxo de caixa?
Ao fazer o fluxo de caixa, é essencial considerar alguns pontos para garantir que ele reflita com precisão a situação financeira do negócio e permita um planejamento eficaz.
Confira quais são eles:
- Receitas e fontes de renda: insira todas as entradas financeiras previstas, como vendas da produção, contratos de venda antecipada, financiamentos recebidos e subvenções governamentais. Não deixe de diferenciar as receitas fixas e variáveis, se houver, para facilitar o planejamento.
- Despesas e custos operacionais: liste todas as saídas de dinheiro, como compra de insumos, pagamento de salários, manutenção de equipamentos, transporte e energia. Inclua ainda despesas fixas (aluguel, seguros) e variáveis (fretes, compras extras), e faça também a previsão de custos sazonais, como plantio e colheita.
- Sazonalidade do negócio: leve em consideração ainda os períodos de altos e baixos de receita e despesa ao longo do ano. Por isso, planeje reservas para cobrir os meses sem receita ou com gastos elevados, como na preparação para o plantio.
- Contratos e financiamentos: liste também os valores a pagar e a receber oriundos de contratos de venda antecipada, financiamentos de insumos ou parcelas de investimentos, considerando seus respectivos juros.
- Previsões de longo prazo: projete o fluxo de caixa para meses ou anos futuros, considerando metas de expansão, períodos de investimento e possíveis oscilações de mercado.
- Monitoramento e revisão constante: faça atualizações regulares do fluxo de caixa para refletir mudanças nos valores reais de entradas e saídas.
- Ferramentas de gestão: se possível, invista em sistemas de gestão, pois essas ferramentas facilitam o registro, análise e acompanhamento do fluxo de caixa.
- Controle de contratos e financiamentos: contratos de venda antecipada da produção e os pedidos de insumos são comuns no agronegócio. Incluí-los no fluxo de caixa ajuda a prever os valores a receber e os pagamentos a realizar, garantindo que haja equilíbrio entre as obrigações financeiras e as receitas.
- Projeção de cenários e planejamento de riscos: simular cenários financeiros variados ajuda a sua empresa a se preparar para situações inesperadas, como quedas no preço da produção, aumentos nos custos de insumos ou impactos climáticos.
- Controle de estoques e logística: o fluxo de caixa deve incluir informações sobre estoques de insumos e produtos, o que permite planejar compras no momento certo, evitar desperdícios e otimizar o uso dos recursos financeiros, especialmente em períodos de maior demanda logística.
- Planejamento tributário e conformidade legal: inclua os custos com impostos e tributos no fluxo de caixa, como Funrural e ICMS, para evitar problemas fiscais.
- Indicadores de desempenho integrados: associe o fluxo de caixa a métricas como custo por hectare, lucro por ciclo produtivo ou retorno sobre investimento (ROI), pois isso ajuda a avaliar a eficiência da operação e guiam decisões futuras de maneira fundamentada.
Como o sistema de gestão da Econt otimiza o fluxo de caixa?
O sistema de gestão Econt Agro oferece uma solução abrangente para produtores rurais que buscam otimizar o controle financeiro de suas propriedades.
Com funcionalidades específicas voltadas para a gestão financeira e de fluxo de caixa, o Econt Agro proporciona uma visão clara da saúde financeira da fazenda, com fluxos de caixa previstos e realizados, auxiliando na tomada de decisões assertivas sobre investimentos e despesas.
Além disso, nosso sistema gera movimentações de estoque a cada nota fiscal, apontamentos e colheita, oferecendo extratos detalhados e inventários para conferência, o que contribui para a precisão dos registros financeiros.
Os produtores rurais podem receber notas de compras diretamente no sistema, permitindo a visualização da DANFE e a importação rápida, facilitando a gestão e organização das finanças.
Gerencie contratos e pedidos de forma eficiente, receba relatórios e dashboards para acompanhamento e obtenha um acompanhamento do fluxo de caixa, obtendo maior controle e previsibilidade financeira para o produtor rural.
Conclusão
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