Nos últimos anos, temos acompanhado a mudança climática não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Temporais, alagamentos, incêndios e períodos de seca tornaram-se mais frequentes e intensos, desafiando a estabilidade e a previsibilidade das atividades agrícolas.
Esses eventos climáticos extremos têm causado danos significativos às colheitas, afetando não apenas a produção de alimentos, mas também a subsistência de comunidades rurais e a segurança alimentar global.
Essas mudanças climáticas têm impactado diretamente a agricultura, alterando padrões de cultivo, aumentando os riscos de perdas de colheitas e comprometendo a sustentabilidade dos sistemas agrícolas.
Nesse sentido, agricultores têm enfrentado desafios crescentes para adaptar suas práticas às novas condições climáticas, buscando soluções resilientes e sustentáveis para proteger suas plantações e garantir a continuidade de suas atividades.
Neste artigo, vamos falar um pouco sobre o clima e os desafios para a produção agrícola brasileira. Vem com a gente!
Desafios climáticos para o agronegócio brasileiro em 2024
É certo que 2024 chegou trazendo muitas catástrofes em várias regiões do país. E um dos setores mais atingidos, sem dúvida, é o agronegócio brasileiro, que enfrenta desafios significativos impostos pelas condições climáticas adversas, influenciadas pelo fenômeno El Niño.
Esses desafios abrangem diversos aspectos da produção agrícola e têm impactos diretos na economia do país.
Atrasos na safra de verão
O efeito do El Niño resultou em um atraso considerável na safra de verão, causando dificuldades no cumprimento do calendário agrícola estabelecido por muitos agricultores.
Impactos na produção em áreas importantes
Os atrasos na safra afetaram diretamente a produção em áreas-chave do Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba, onde replantios foram necessários devido à falta de umidade para germinação das sementes.
No Sul do país, o término do vazio sanitário no Rio Grande do Sul coincidiu com alagamentos, impedindo o início do plantio de grãos e comprometendo ainda mais a produção.
Redução na produção de grãos
Além disso, nos primeiros meses de 2024, previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicaram uma redução significativa na produção de grãos para a safra 2023/24, em torno de 13,5 milhões de toneladas, em comparação com a safra anterior.
As condições climáticas instáveis, como chuvas escassas e mal distribuídas, são apontadas como as principais causas dessa redução na produção.
Desafios para a safrinha
O atraso na safra de verão coloca em risco a safrinha, com um tempo reduzido para plantio e colheita, aumentando a incerteza sobre a produtividade e a rentabilidade dos agricultores.
Possíveis impactos do El Niño
A continuidade dos efeitos do El Niño nos próximos meses de 2024 amplia a possibilidade de antecipação do período seco, reduzindo ainda mais a janela para o plantio da safrinha e comprometendo a produção.
Desafios futuros com o La Niña
Previsões indicam a possibilidade de ocorrência do La Niña no segundo semestre de 2024, trazendo desafios adicionais ao clima e à produção agrícola do país.
Riscos de geadas durante o inverno
Mesmo sem a presença do El Niño, o inverno pode trazer massas de ar polar com potencial para geadas, afetando áreas produtoras do centro e sul do país e aumentando os desafios enfrentados pelos agricultores.
Efeitos das mudanças climáticas na produção agrícola
Os dados mais recentes do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em fevereiro de 2024, apontam que a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 303,4 milhões de toneladas neste ano.
Esta estimativa representa uma queda de 3,8%, equivalente a 12 milhões de toneladas, em comparação com a safra de 2023, que totalizou 315,4 milhões de toneladas.
Além disso, o número também apresenta uma diminuição de 1% em relação à estimativa de dezembro de 2023, que previa uma colheita de 3,1 milhões de toneladas.
Segundo o estudo, essa redução é resultado direto dos problemas climáticos enfrentados ao longo do ano passado, que afetaram negativamente a produção agrícola do país.
Melhoras práticas para contornar os desafios climáticos na agricultura
Para enfrentar os desafios climáticos na agricultura, adotar práticas como diversificação de culturas, seleção de cultivares adaptáveis, conservação do solo e uso eficiente de sistemas de irrigação é determinante para contornar eventuais problemas.
Além disso, o manejo integrado de pragas e doenças e a implementação de tecnologias avançadas também auxiliam na gestão eficaz da fazenda.
Outra dica importante é usar a automatização proporcionadas por essas tecnologias permitem uma tomada de decisão mais informada e uma otimização dos recursos disponíveis.
Entre eles, podemos citar sensores remotos e drones, que fornecem informações detalhadas sobre as condições das culturas, permitindo ajustes precisos no manejo agrícola para maximizar os rendimentos e minimizar os riscos associados ao clima variável.
Somado a isso, a agricultura de precisão possibilita a aplicação direcionada de insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas, reduzindo desperdícios e impactos ambientais.
A análise de dados e o uso de softwares de gestão agrícola também auxiliam na otimização do planejamento de plantio, manejo de estoques e monitoramento do desempenho da safra.
Em um contexto de mudanças climáticas cada vez mais evidentes, a integração de tecnologias de gestão da fazenda é uma medida indispensável para aumentar a resiliência do setor agrícola e garantir uma produção sustentável e eficiente no longo prazo.
Sendo assim, essas ferramentas capacitam os agricultores a enfrentar os desafios climáticos com maior eficácia, adaptando-se às condições em constante mudança.
Conclusão
Neste cenário desafiador de mudanças climáticas, é fundamental que os agricultores estejam preparados para enfrentar as adversidades climáticas e adotar medidas adequadas para garantir a sustentabilidade e a segurança alimentar do país.
Então, siga as nossas dicas e proteja a sua lavoura contra as mudanças climáticas e os efeitos negativos e, muitas vezes, devastadores na sua plantação.
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